quinta-feira, 17 de dezembro de 2015

Fantoche Dragão de Pano - Ateliê Ana Luiza Tece brinquedos.



Nos contos e nas mitologias o Dragão é um personagem com características ambíguas. Pode ser bom ou mau e ainda as duas coisas. É um ser que não segue padrões morais definidos, que pode oscilar de acordo com sua própria natureza.
Menos taxativo do que um Lobo, que muitas vezes tem como sobrenome Mau, o Dragão tem uma natureza interna que defende os valores em que acredita e com os quais se compromete - pode aparecer para proteger algo, para combater, para destruir, e ainda para trazer sorte e conciliação com a fantasia. É símbolo de coragem, autodomínio, alquimia, poder, fartura, sabedoria e tanto mais...
Os primeiros Dragões que fiz, nos braços de minha filha (na época com 7 anos).

Criei o fantoche de Dragão com o objetivo de que o corpo dele pudesse pegar todo o braço da criança, para que o brinquedo se tornasse um ser vivo e ativo no enredo do brincar.
O Dragão pode ser bom ou muito perverso, o que torna a brincadeira cheia de desdobramentos. Um ser que tem que controlar a própria fúria e que transcende entre aquilo que é real e o que é pura fantasia.
Quando conto para crianças histórias com dragões costumo perguntar se eles de fato existem ou já existiram em um outro tempo... Várias são as respostas! Mas sempre encontro alguém que diz ter a certeza de que os dragões já existiram sim - Há muito e muito tempo atrás, na época em que seres gigantescos dominavam a terra!

 

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